segunda-feira, abril 29, 2013

Final Fantasy Tactics



Por muito tempo esse jogo foi o meu jogo favorito. Diria, até, que continua sendo meu jogo favorito. Eu fui fascinado por esse jogo desde a primeira vez que o vi, quando ainda era muito pequeno. Lembro-me de ter finalizado ele naquela época. Mais uma vez, durante a pré-adolescência, esse jogo me fez gastar umas ótimas horas. Eu utilizava um emulador de PS1 no meu antigo Pentiun 3 para jogar. Como o PS1 era um console realmente bem fácil de se emular, lá se vai eu denovo finalizando novamente o jogo. Dessa vez, me lembro um pouco mais de como foi jogar, o que só manteve minha paixão acesa.

Naquela época mesmo, meu pai comprou um PS2. Me perdi por meses nos jogos de PS2, até uma hora que não sabia mais o que jogar. Encontrei meu memory card de PS1, um laranja edição especial do Space Jam, se me lembro bem, e lá ia eu novamente, jogar o grande Final Fantasy Tactics. Já existia um save com uma quantidade excessiva de horas para a parte que eu estava. Isso me incomodava, mas eu joguei mais uma vez. Não me lembro de tê-lo finalizado dessa vez. Nessa época também, um grande amigo meu comprou um PSP. Ficávamos no quarto da minha irmã, que era mais aconchegante, conversando juntos, nós 3, e jogando o Final Fantasy Tactics. Eu no PS2, ele no PSP e ela assistindo. Naquela época eu não ligava muito para ela, mas acredito que nessa hora eu realmente devia apreciar a companhia deles dois.

Mas vamos quanto a história. Eu pesquisei bastante sobre esse jogo naquelas épocas e me lembro claramente de ter lido que a tradução para PS1, do japonês-inglês, era mau feita. Então, por um acaso do destino – verdadeiramente um acaso, eu coloquei as minhas mãos em um PSP. Dessa vez eu não tinha data para devolver. E, como eu havia forçado para o dono do PSP como o Final Fantasy Tactics era bom, o jogo já estava lá. Só me restava jogar. E eu joguei. O tempo todo eu joguei. Entre uma partida de DotA e outra. Pegando carona com um caminhoneiro desconhecido com um caminhão com 20 toneladas de ferro, que podia nos matar caso ele errasse nos freios, eu estava jogando. Não consigo descrever o carinho que eu tenho por esse jogo. Mesmo não tendo sido totalmente fanático a ponto de pegar todos os itens do jogo – peguei apenas os que eu queria.

Mas vamos à história, ok?

Final Fantasy Tactics: War of the Lions

O jogo possui como protagonista Ramza Beoulve. Filho bastardo da casa Beoulve, uma importante casa em Ivalice, o mundo o jogo. É um daqueles jogos que se “começa pelo meio” para depois ir para o começo. Esse começo mostra você junto de um mercenário chamado Gaffgarion. Vocês presenciam o sequestro da princesa por um cavaleiro de armadura dourada, que Ramza acredita ser Delita Hyrial, seu amigo de infância.

Ramza Beoulve, o protagonista. Por muito tempo foi meu nick pela internet

Depois dessa pequena cena, que possui uma batalha na qual você apenas controla o seu próprio personagem, voltamos a uma cena introdutória. Nela conta que o mundo de Ivalice acabou de sair de uma guerra chamada de “guerra dos 50 anos”. O problema é que, depois de uma guerra com uma duração tão longa, é inevitável que se haja problemas póstumos. Nesse caso é que, os ex soldados de guerra hoje em dia não possuem mais comida e, os seus ex-senhores, não os consideram cavaleiros. Eles não possuem privilégios, o que faz muitos desses apelarem para a bandidagem.
Ramza está em uma escola para cadetes, junto de Delita que vimos na primeira cena. Embora nem ele nem você estejam usando armadura, você claramente nota que é o próprio Delita ali. Você possui uma pequena party e cada um dos seus membros possuem algumas classes, ou jobs. O da maioria é Squire. Esse sistema desse jogo é o que me fez amar para sempre sistema de classses, principalmente quando o seus personagens principais ou personagens secundários (como é nesse caso) mudem de roupa. Na primeira batalha estamos lutando exatamente contra o grupo que eu citei, ex-soldados que apelaram para a bandidagem.
Depois de derrotá-los, o objetivo é ir para o castelo onde a casa Beoulve se encontra. Seu pai (pesquise o nome dele) Beoulve está morrendo. Você precisa ir até lá visitá-lo. No meio do caminho você encontra um cara sendo atacado por bandidos. Seu nome é Argath. Depois de resgatá-lo, ele junta-se a sua party como Guest. Argath é filho de um nobre que cai em desgraça por ter feito algo errado que não me lembro exatamente o quê, se me lembro bem foi traição. Argath está tentando reconquistar o nome da sua casa.
Ao chegar ao castelo vemos você falando com sua família. Sua mãe já morreu há muito. Na sala está seu pai moribundo, seus irmãos - filhos legítimos da casa Beoulve – Dycedarg, o primogênito e Zalbaag, o segundo, sua irmã mais nova e você – filhos bastardos, mas nada que impeça seu pai de amar vocês igual. Seus irmãos são grandes homens. Seu irmão mais velho é um Duque e o imediatamente mais novo é um cavaleiro do caralho. Ninguém parece se importar muito com vocês dois serem bastardos.
Delita e sua irmã, Tietra (que no original se chamava Teta, lol), são “filhos adotivos”. Os pais deles trabalhavam para os Beoulve e, com a morte destes, o Beoulve pegou os dois para criar.
Não me lembro como acaba acontecendo, mas o importante é: a irmã do Delita é sequestrada por um bando de bandidos. Eles acreditam que a Tietra é filha da casa Beoulve, e que conseguiriam um bom dinheiro pedindo resgate. Argath se separa, ele quer virar um cavaleiro para o castelo – coisa que só nobres podem – então logo vai por baixo das asas do segundo irmão Beoulve.
Delita Heiral, conhecido como herói de Ivalice mais tarde


Você encontra e mata parte dos responsáveis pelo sequestro, porém, o último envolvido foge com Tietra. Finalmente você o encontra, porém, na sua frente está as tropas do castelo. O bandido está usando Tietra como escudo humano, para que os arqueiros não possam matá-lo. Um cavaleiro responsável dá a ordem para Argath, e este atira. O tiro acerta Tietra, e ela cai no chão. Atira uma segunda vez e mata o bandido. Delita, incoformado, pergunta o que eles estão fazendo. Argath, que possui um complexo de superioridade para cima do Delita por este não possuir sangue nobre, diz que pessoas comuns valiam menos e por isso não existia problema nenhum com a morte dela.
 
Princessa Ovelia e sua Swordsmaiden, Agrias. Como eu adoro a Agrias

Delita inconformado parte para cima. Começa uma batalha, o seu pequeno grupo contra Argath mais alguns soldados do castelo de Eargrose. O objetivo da batalha é simplesmente matar Argath. Nessa mesma batalha possui uma torre cheia de pólvora. O bandido, ao tomar a flechada, foge para dentro dessa torre. Ele acende a torre e ela explode quando você completa o objetivo da batalha. Delita está ao lado da sua irmã, com todo o resto explodindo. Ramza chama o nome dele, mas em vão.
Assim acaba o primeiro capítulo. Você deixa de servir o castelo e se junta ao mercenário Gaffgarion. Você trabalha junto com ele. Ele é um guest na sua party. E o ponto de partida é, justamnte, a batalha que descrevi primeiramente. Nessa hora Agrias, a cavaleira protetora da princesa Ovelia, se está junto também, para resgatar a princesa. Vocês estão atrás da princesa sequestrada. Em uma certa batalha encontram as pessoas para as quais Gaffgarion e, teoricamente você, estão trabalhando. Eles ordenam para vocês matarem a princesa. Como, na verdade, você está mais ajudando Agrias a encontrar a princesa e encontrar Delita, que você acreditava estar morto, do que ser mercenário, você ignora as ordens e protege Delita e Ovelia.
A trama principal, digamos, global, é a contestação da legitimidade do trono para princesa Ovelia ou o Duke Larg.
Ao derrotar o grupo, junto de Gaffgarion que se teleporta para fora da batalha quando é ferido, você se dá conta de que realmente é o Delita ali. Ele e a princesa se juntam a party, também como guests. Não me lembro se tem alguma batalha na qual todos estes estão presentes nessa hora, tirando a que eu acabei de descrever.

Mustadio, importante para a história mas principalmente para as sidequests.


Delita está trabalhando para o Duke rival, o que quer colocar Ovelia no poder. Seu nome é Goltanna. Ramza não entende o porquê de Delita estar fazendo isso. Com os discursos de ódio aos plebeus que Argath dava, Delita jurou destruir todo esse sistema antes de sumir. Ramza, mesmo sendo nobre, não concordava com o jeito que tratavam os plebeus. Portanto Ramza não entende o motivo pelo qual Delita estaria trabalhando, justamente, para uma castelo. Acontece, também, de ele não ser um cavaleiro qualquer. Ele é um “Holy Knight”, se me lembro bem, que é a mesma classe que a Agrias.
Delita possui seu plano inteiro arquitetado. Ele já previu todos os movimentos que estão para acontecer. Ao finalmente chegar ao castelo, junto com a princesa e sua espadachin, você as deixa. Não me lembro do objetivo, porém, mais tarde descobre-se que o Duque também só quer usar a princesa. O Duque Goltanna clama a legitimidade do trono para reinar por trás do pano, tendo uma rainha fantoche. Duque Larg exige de outra forma.


Orlandu, ou nofunallowed. Caso você use ele durante o jogo, tudo fica muito fácil

Nessa hora descobre-se que sua irmã foi sequestrada. Não me lembro o motivo, mas lá vai você atrás dela. É uma emboscada nos portões do castelo, tendo como protagonista o mercenário Gaffgarion. Você o derrota e resgata sua irmã. Parece simples, mas é uma das batalhas que eu mais tive trabalho, quando pequeno. Ramza pensa nesse momento que um local onde ele poderia levar sua irmã, para ela não ser alvo de pessoas que buscam atingi-lo é um local neutro. Ou um local que ele acredita ser neutro, isto é, a igreja.
Você a deixa na igreja apenas para descobrir que, na verdade, a igreja está por trás da guerra. A igreja venera uma santidade chamado Saint Ajora. Ajora foi uma pessoa que, em um tempo de guerra, juntou as 12 pedras do zodíaco – pedras lendárias de poder indescritível – e pacificou o mundo. Seus feitos eram reverenciados, tendo ele seu próprio culto. Ajora estava morto há muito tempo. Quem controla a igreja quer ressucitar o Saint Ajora que, Ramza descobre, ser uma grande mentira. Ajora era um homem comum e, embora tenha realmente juntado as 12 pedras do zodíaco, não foi por uma causa nobre.
Você quer impedir que a igreja junte as 12 pedras do zodíaco para chamar os cavaleiros novamente. A igreja quer fazê-lo para dominar Ivalice. Ao mesmo tempo, você quer resgatar usa irmã que você entregou de bandeja para eles.
Assim se passa os próximos capítulos do jogo, no qual eu resumi bastante o que acontece. Cada vez que você encontra um portador de uma pedra do zodíaco, há uma luta. Uma primeira luta, com a pessoa em forma humana, e uma segunda luta quando o seu adversário usa a pedra do Zodíaco para se dar um incrível poder e. Eles viram um dos Summons do Final Fantasy XII. Tecnicamente os summons são do Final Fantasy Tactics – que se passa em Ivalice originalmente – mas a versão para PSP fez algumas adaptações ao contrário (do mais novo para o mais velho). As adaptações são apenas nomes, então é sem problemas.
Em posse da sua irmã, os verdadeiros vilões da história se dão conta de que ela é especial. No começo eles tentavam barganhar dar a pedra do zodíaco que Ramza carregava, que Alma deu a ele quando ele a deixou na igreja, pela irmã dele. Mas como eles nunca pretendiam entregar Alma de fato e Ramza derrotava portador da pedra um a um. Eles se deram conta que Alma era a hospedeira perfeita para a reencarnação de Saint Ajora.
Ao final dessa corrida, tendo participado de diversas mini-tramas, como o Engineer Mustadio e sua busca pelas ruínas de uma civilização antiga que usava as pedras do zodíaco; os irmãos Malak e Rafa, que serviam um senhor que havia matado seus pais e queimado sua vila, apenas para procurar pessoas como eles, que possuiam um poder único meio “psíquico”; Agrias se juntando a você por vontade própria para ajudar-te a completar seus objetivos, uma vez que esta estava segura junta de Delita; Olan, filho adotivo de Orlandu a resgatar o seu pai; o caralhudo e foderoso Orlandu, uma lenda da guerra dos 50 anos, batalhou junto com o pai de Ramza e possuia o título de Deus do Trovão. Ele possui também uma classe única chamada Sword Saint que, na versão de PS1, tinha suas skills como nome “All Swordskills”, na versão de PSP se chama “Swordplay”; a Meliadoul, uma ex-Temple Knight – os desgraçados que você estão por trás de tudo - filha de um deles, ela abandona ao se dar conta da sujeira que eles estão cometendo. Não está em nenhuma ordem particular, mas são coisas que são bem importantes. Eu também só comentei de personagens essenciais para a história, nessa vez que eu joguei o meu objetivo era ter todos os personagens especiais que você pode pegar em um playthrough. Apenas não manti o chocobo Boco, que, bem, não considerei muito.
Finalmente na parte final. Delita já deu o seu gole de estado e tomou o trono do duque. Se casou com a princesa Ovelia, em um casamento por conveniência, e se tornou rei. Dycedarg, irmão mais velho de Ramza, é o verdadeiro responsável por trás da morte de seu pai. Descobriu-se que ele envenenou para tomar posse da casa Beoulve. Ele, com este poder, pretendia, também, dar um golpe. Porém no Duke Larg – que era seu amigo e próximo. Zalbaag, ao descobrir isso confronta seu irmão com suas tropas e o mata também, pouco após Zalbaag dar o seu golpe e ter virado Duque.
Isso também em nenhum ordem em particular. Mas voltando a parte final.
Você está prestes a confrontar os Lucavi, os Temple Knights. Adentra o monastério onde todos eles se encontram e começa uma sequência de batalha. Derrotando novamente os Temple Knights e indo para em outra dimensão, tudo isso para resgatar sua irmã. Finalmente a encontra. Ela está junta do último Temple Knight. Ele não perde tempo e já usa sua pedra do Zodíaco para se transformar. Você o derrota, mas já é tarde. Saint Ajora reencarna no corpo da sua irmã e vira outro monstro. Você parte para batalha e acaba com o monstro também. Sua irmã está resgatada, mas você está em um local sem volta.
O final deixa meio aberto quanto a vocês dois estarem, na verdade, vivos. Olan vai ao seu funeral e tem certeza de ver vocês dois passando de chocobo.
E é isso aí. O jogo de console que eu mais adorei em toda minha vida. O jogo que eu tenho mais carinho e o motivo pelo qual eu ainda vou comprar um PSP só meu e ter esse jogo original.

Cada vez que eu escrevo eu me lembro porque eu demoro tanto para juntar coragem para escrever. Já se foram 2 horas desde que comecei, motivado a um anime que assisti há algum tempo. Minha memória é horrível e não quero me transformar em uma outra pessoa. Eu quero ser eu, e isso faz parte do meu eu. Não quero esquecer. Então aqui recordo, com minhas próprias palavras, as minhas memórias mais recentes do que eu vi, joguei e possivelmente senti jogando uma das maiores obras primas do universo e a maior obra prima que eu já joguei.

segunda-feira, março 25, 2013

Dragon Age: Origins

Wow. Fazem 2 anos que eu não escrevo aqui. Isso me faz lembrar que nesses 2 anos eu não andei finalizando muitos jogos. Ou pelo menos, não me lembro de te-lo feito. Então vou retomar como se nada tivesse acontecido e postar sobre essa delícia que é Dragon Age: Origins.


Já tem algum tempo que eu finalizei e, honestamente, estou com vontade de escrever sobre os jogos que eu finalizei depois desse. Mas vamos a história toda.

Eu não me lembro porque eu baixei esse jogo. Eu estava muito tempo sem jogar um jogo single player por causa do DotA. Todos que eu baixava eu acaba enjoando e deletando 10 minutos depois de finalizar o Download. Este jogo foi uma exceção. Eu joguei umas boas 10~12 horas antes de parar de jogá-lo.

Parei por um tempo realmente longo. Até que voltei a ter contato com o computador no qual ele estava instalado. Prometi a mim mesmo que não começaria nenhum jogo seriamente até terminar de jogar. Não que o jogo fosse ruim e eu me sentisse forçado, é só que esse jogo em específico eu gostava de jogar em condições que eram muito dificilmente atingidas, isto é: Luzes apagadas, ninguém em casa ou todo mundo dormindo, fones de ouvido e, principalmente, sentir uma vontade de jogar. Não vou poder providenciar screenshots porque elas foram deletadas.



O jogo possui algumas rotas para se começar, digamos. Você escolhe entre uma das 3 raças e 3 classes, sendo essas Rogue, Warrior e Mage, cada uma tendo 4 sub-classes, e entre essas 3 raças possui a opção "commom" e a outra que eu não me recordo direito, mas era algo como "nobre" ou alguém que não era tão pobre quanto a primeira opção. Além do sexo do personagem, é claro.

Eu tenho síndrome de criar personagens femininas e acabar me apaixonando por elas. Este jogo não foi exceção. Criei a minha Common Elf, deb abelos pouco abaixo do ombro prata e comecei o jogo.

O jogo se passa em um mundo que está preste a ser desolado por uma catástrofe chamada Blight. A Blight acontece a cada X anos e cabe aos Grey Wardens unir todos os reinos e derrotar a Blight. Você, no caso a minha Elfa chamada Lyna, perde um amigo para os Darkspawn. Não me lembro direito, mas você acaba juntando-se aos Grey Wardens.

Na imagem, Alistar, um Grey Warden que te acompanha na sua jornada e o Rei Cailan.


Durante o jogo, o seu objetivo é, justamente, unir todos os povos sob a bandeira dos Grey Wardens para derrotar a Blight. Os "povos" são 4. Os elfos, que vivem na floresta, os Anões, que vivem no subterrâneo, e os humanos, que vivem em certas cidades e os Magos que vivem na Circle of the Magi. É uma generalização bem grande, não é tão simples assim, na verdade.

Cada um deles possui uma Main Quest e as Sidequests. Para com os elfos, a Main Quest é o ataque de lobisomens aos elfos. Transformando eles em lobisomens irracionais ou os matando. Ao desenrolar da trama, você descobre que os lobisomens são lideradas por um espírito da floresta, que também é o principal responsável pelos ataques. Também descobre que eles são vítimas de uma maldição que foi feita pelo líder da tribo dos Elfos - que sabia desde o começo qual era a causa, mas não queria se envolver, fazendo sua aparição ser muito cômoda. Eu tomei parte na causa, favorecendo os lobisomens que são vítima da maldição. Depois de derrotar o líder dos elfos, este decide desfazer a maldição. O pequeno detalhe: ele é imortal por causa da maldição, portanto, ao desfazê-la ele também morre.

Não me lembro quando, mas uma maga chamada Morrigan entra no grupo também. Ela é filha de uma maga  muito velha e descobre, posteriormente, que a mãe dela pretende usar o corpo dela para prolongar a própria vida. Eu nunca cheguei a completar essa quest.


Morrigan

São 2 partes que eu tenho que ajudar os humanos. A primeira é com um pequeno castelo que sofre ataques noturnos de Darkspawn. O rei do castelo está dormindo, vítima de uma maldição, e o seu filho está sendo possuído por um demônio. Ao investigar mais, você descobre que o filho é um mago, mas isto é mantido em segredo porque magos não são bem vistos entre a nobreza. A rainha deste castelo contrata um mago particular para ajudar a criança a desenvolver seus dons. O que ela não sabe é que este mago é, para começar um Blood Mage, e segundo que ele foi contratado para matar o rei. Quando você chega o mago já está preso, sem ninguém do castelo saber o que fazer com ele.

Você faz um trato com ele, em troca de não matá-lo naquela hora ele irá fazer um ritual para que você possa entrar na mente do garoto e retirar o demônio de lá. O método alternativo seria simplesmente matar o garoto, método pelo qual eu não optei. Você invade a mente do garoto e, de fato, mata o demônio. A mãe do garoto de agradece, mas o rei permanece dormindo.

Você escuta falar sobre a Urn of Sacred Ashes da profeta Andraste, algo como a Jesus deles. Estas cinzas podem curar qualquer doença. Então você sai para buscá-la. Mas não imediatamente.

Para com os Magos o objetivo é, na minha opinião, o mais sinistro de todos. Magos são pessoas que conseguem passar um tempo a mais no Fade, o mundo dos sonhos. Conseguem fazer magias por causa dessa sua capacidade. O Lyrium, que é o que recupera mana durante o jogo e o que dá poder aos magos, possui sérios efeitos colaterais. Alguns personagens com o qual você entra em contato parecem totalmente retardados por causa do Lyrium, alguns outros simplesmente gaguejam. Uns terceiros são malucos.

Os templários guardam os Magos. Magos são considerados perigosos e vivem em uma torre isolada, estudando magia. O que aconteceu é que, por causa da opressão dos templários, alguns magos procuraram aumentar seu poder com Blood Magic, isto é, magia que usa a sangue, ou seja, vida, como fonte. Fizeram pacto com demônios e estes demônios invadiram a torre. Os templários trancaram a torre e estavam esperando a aprovação do Right of Annulment. Esse Right of Annulment serve para, se os magos ficarem fora de controles, os templários tem a autorização para matar todos os magos presentes na torre. Meio fascista, com certeza.


                                      Wynne

Meu objetivo era matar todos os demônios presentes na torre, sem matar os magos, para o Annulment não precisar ser efetuado. Durante a minha subida a torre encontrei a Wynne, a High Enchantress do Círculo. Subi a torre todo, matei a abominação e a Wynne se juntou a mim em minha jornada.

Para os anões a Main Quest é a disputa de poder entre o filho do antigo rei dos anões e o legítimo rei dos anões, isto é, depois da morte do Rei, o filho clama pelo trono, enquanto o testamento dele clama por uma outra pessoa. Escolhi tomar parte pelo legítimo rei, por ter visto que o filho do antigo rei é uma pessoa cruel e egoísta. Para clamar a legitimidade do trono, você tem de se aventurar pelas rotas fundas e abandonadas, abarrotadas de Darkspawn dos anões e procurar a Paragon deles.

Paragon é um anão que deu uma contribuição tão grande à eles, que sobe de casta e forma sua própria casa, de modo resumido. A paragon deles é a esposa de Oghren, o anão que te acompanha querendo achar sua esposa. O objetivo de procurar a Paragon é para que ela possa forjar uma coroa com a Anvil of the Void. Essa Anvil of the Void é uma bigorna lendária, na qual os anões em tempos passados criaram Golens para combater os Darkspawn. O que você descobre, entretanto, é que o preço para criar os Golens era escravizar as almas deles para sempre.


                            Oghren

O jogo te dá a escolhe de destruir a bigorna. O guardião da bigorna pede para você fazer isso. Eu decidi que a bigorna era valiosa demais e que almas humanas eram um pequeno preço a se pagar por tamanho poder, então tive que enfrentar o guardião da Bigorna. Oghren descobre que sua esposa mudou muito, tornando-se uma pessoa seca e sarcástica, embora indubitavelmente habilidosa em forjar. Depois de pedir para ela forjar a coroa, eu volto para declarar quem a Paragon havia escolhido como rei. Na verdade quem escolhe fui eu e eu, de fato, escolhi o Rei que fora dito pelo testamento. O filho do rei se revolta, mas eu simplesmente mato ele também. Oghren também me acompanha em minha jornada.

A maioria dos anões não sai do subterrâneo nunca. Os que saem são apenas os comerciantes. Aí que é notável lembrar que o Oghren me acompanha porta a fora para o mundo todo, que ele considerou incrível.

Finalmente vou ajudar os outros humanos.

Algo que eu não mencionei é que o Alistar é o filho bastardo do antigo rei, não o Rei Cailan, o pai dele. Então ele se exilou com os Templários e depois virou um Grey Warden. Na cidade eu investigo e descubro uma dica muito boa sobre onde a tal Urna pode estar. Me dirijo até a tal cidade.

É uma cidade sinistra, que segue seus próprios padrões da religião da profeta, como ter padre homem, no lugar de mulheres como é normalmente. Existe um dragão no topo dessa montanha. Dragão, como sempre, é aquele monstro extremamente forte. O pessoal nessa vila acredita que o dragão seja a própria profeta Andraste. Não dou muito bola e mato todos eles lá, subo a montanha e mato o Dragão também - até parece que foi fácil assim. Encontro uma câmara na qual acredita que as cinzas estão. O problema é que eu preciso passar por certos desafios para ser digno.

Aceito, passo os desafios e no final recebo uma pequena pitada das cinzas para curar o rei citado na primeira parte. Com as cinzas em mãos, volto e curo o rei.

O rei possui uma estratégia de como tirar o Loghain, um antigo herói de guerra e responsável pela morte do rei assim como a traição e morte de todos os Grey Wardens daquele continente, do poder - sim, um belo filho da puta de um arco que eu não citei. Ela consiste em clamar o Alistar como rei legítimo e dividir a opinião por causa disso.


O plano não é muito bom, então eu preciso impressionar cada um dos nobres. Eu impressiono alguns deles, irrito outros e finalmente o dia da votação pelo rei chega. Loghain perde. Loghain também é um mau perdedor e começa uma guerra sem limite dentro da sala de votações. Quando você tira todo o HP dele, uma cutscene aparece na qual vocês vão decidir a votação pelo modo antigo. Um 1x1. Logahin versus algum dos seus personagens.

                                                                                              Loghain

Eu escolho a minha Lynna, que é a minha personagem mais forte, versus o Loghain. Ele é durão, mas no final eu o derroto. Alistar, em fúria, pede pela morte do maior traidor. Um Grey Warden veterano, que não estava quando o Loghin traiu a todos, diz que o Loghain é um guerreiro muito experiente para se jogar fora. Eu concordo.

Alistar fica em fúria e diz que se recusa a ser um Grey Warden, que para ele é uma honra, junto com Loghain. Como pouco antes disso, por minha personagem ser feminina, o Alistar meio que se declara para ela eu mandei ele ir tomar no cu e deixei ele sair da party - uma decisão imbecil, mas essa foi a única rota que eu fiz. Loghain, ha, entra na party no lugar.

Finalmente vamos para o arco final. O Logahin substitui o Allistar na party e faz papel como o meu 'tank'. O final acontece nessa mesma cidade, com a invasão do Archdemon, que, por acaso, é um dragão também. Os Darkspawns existem o tempo inteiro. Mas só tentam destruir o mundo sob o comando do Archdemon. Como o Archdemon acordou, eles estão lá, novamente causando a Blight.

Um pequeno problema. O Archdemon só pode ser morto por um Grey Warden. O Grey Warden precisa se sacrificar para poder matar o Archdemon, caso contrário ele simplesmente volta a vida. Para contornar isso, Morrigan se oferece para fazer um ritual. Ela precisa fazer sexo com o Loghain, apenas uma única vez porque, com a mágia, ela engravidará de primeira, e na hora que o Loghain dar o golpe final no Archdemon ele não morrerá. Ao invés, o espírito do Archdemon irá para a criança na barriga da Morrigan, que pretende sumir para sempre assim que a batalha acabar.

A cidade está toda destruída. Eu possuo unidades de reforço de cada povo que eu recrutei. Juntos, limpamos a cidade do Darkspawn até, finalmente, nos juntarmos e irmos enfrentar o Archdemon. O Archdemon era um dragão badass e foi necessário bastante técnica para derrotá-lo. De qualquer forma eu o derrotei, trazendo um fim para a Blight antes que ela se espalhasse pelo mundo todo.

Fim o/

É um jogo muito bom. Seu sistema de batalha é muito legal, seus gráficos bem satisfatórios. Sua história é muito boa, mesmo estando aqui de forma bem resumida. Cada peça de equipamento aparece (sou gamado por jogos que fazem isso), os status são bem completos e as classes secundários são bem rasas, mas nada de mais. Eu gostei do jogo, sim. Mas não ameeei o jogo. Eu queria simplesmente terminar de registrar logo para poder escrever sobre o próximo jogo, o a próximo anime que eu assiste. Estes eu gostei mais. Terminei o jogo porque eu já havia jogado ele por muitas horas para simplesmente desperdiçá-las. Não me arrependo, entretanto.